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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O Alto Preço do Sucesso...

Você está disposto a pagar o preço necessário para ser bem sucedido? É claro que não. Ninguém vai querer pagar um preço alto para ter algo. Isso dá muito medo. Fica parecendo que para ter algo bom, teremos que perder várias coisas, e, dito desta forma chega ao ponto de parecer não ser compensador. Na minha opinião, dizer que o sucesso tem um preço alto é só uma crença sabotadora que atrapalha o nosso desenvolvimento. Entretanto, muito ouvimos falar sobre as ditas conseqüências negativas de ter sucesso, ou das muitas concessões que têm que ser feitas para que conseguirmos atingir nossas metas.

Qualquer mudança na vida exige que a gente saia da zona de conforto. Para alcançar algo que antes não tínhamos, certamente teremos que fazer coisas diferentes que antes não fazíamos, o que pode nos proporcionar sensações de medo, ansiedade, frustrações, enfim, desconforto emocional. Mas, como toda mudança, há um período inicial de adaptação, e logo o que era muito desconfortável passa ser natural, deixando de mexer como o nosso lado emocional. E o nosso novo patamar passar a ser sentido como melhor ou mais interessante que o anterior. Nesse ponto, não faz qualquer sentido regredir e voltar ao estágio anterior. Não há perdas, apenas mudanças.

O mesmo acontece durante o nosso crescimento da infância até a vida adulta. Aos poucos, deixamos de ser criança e entramos na adolescência. Assumimos novos papéis, os laços familiares ficam diferentes, as amizades passam a ter uma maior importância, surgem algumas responsabilidades e algumas liberdades. É melhor ou pior que a infância? É diferente, é outra fase. E cada fase tem seus desafios e seus prazeres. Uma pessoa saudável tem o desejo de crescer. Aproveita a infância, entra na adolescência, passa por uma adaptação e aproveita a fase, cresce mais um pouco, vai entrando na vida adulta e mais adaptações são necessárias e aproveita a vida adulta. Alguem que não queira sair da infância ou da adolescência não está emocionalmente equilibrado e precisa de auxilio. Nesse casos, os fantasmas emocionais da mudança estão maiores do que o impulso natural do desejo de crescer.

As pessoas mais bem sucedidas normalmente são aquelas que se arriscam a fazer coisas novas e passar pela adaptação para a nova zona de conforto. É provável que a maioria experimente momentos de hesitação, procrastinação e medo de começar a agir no sentido de fazer algo novo. É até natural que isso ocorra. Porém, o desejo de mudar, de seguir o impulso natural de expandir, é maior do que os sentimentos negativos que vem junto a com a mudança, ou seja, o medo não se torna paralisante. Alguns acham até estimulante a sensação de sair da zona de conforto e buscar um novo patamar.

As coisas que ouvimos (que são vistas como o ‘preço alto’) são as mais variadas: Tem que trabalhar muito. Não terá tempo para família. Vai se afastar das amizades. Familiares, amigos e outras pessoas podem ficar com inveja. As responsabilidades vão aumentar. Mais contas a pagar. Menos tempo para si próprio. Mais sacrifícios. Risco maior de ser assaltado, seqüestrado. Os parentes vão querer explorar e ter ajuda financeira. Vendo dessa forma, fica realmente parecendo que tem um preço muito alto, não parece vantajoso.

Entretanto, se você pensar bem e comparar a sua vida, as coisas que você faz hoje podiam parecer muito difíceis ou até mesmo impossíveis se você fosse imaginá-las há dez anos atrás. O tempo foi passando, você foi se adaptando, e tudo ficou normal. Quando você imagina uma realização futura tendo como base a sua capacidade atual, fica parecendo muito difícil atingir o objetivo se você for pensar em todos os detalhes de como conseguirá. Mas se você apenas se lançar rumo ao objetivo, sem valorizar tanto os detalhes, de alguma forma você percebe que vai dando um jeito em cada nova situação que aparece, e de uma maneira ou de outra, tudo acaba dando certo.

Talvez você já saiba disso racionalmente, mas ainda assim, quando pensa em atingir uma meta, em ter mais sucesso, podem surgir pensamentos negativos carregados de emoções desagradáveis, mesmo tendo consciência que são apenas crenças e sentimentos sabotadores. O que fazer então? Bem, podemos usar a EFT para limpar as emoções negativas que estão por trás desses pensamentos, assim eles perdem a força e deixam de nos sabotar.

Pense em algo que você queira realizar. Deixe vir a tona todos os pensamentos e sentimentos negativos que o atrapalham. Use tudo que surgir para fazer rodadas de EFT. Vou dar um exemplo (que você deve adaptar para se adequar ao seu caso mais especificamente, para ter melhores resultados). Vamos supor que você queira iniciar ou expandir um novo negócio. Observe os pensamentos que vão brotar e as sensações desagradáveis: medo de dar errado, medo de prejuízo, sensação de que terá que trabalhar demais, que vai perder lazer, momentos com amigos e família e etc... Observe também as sensações negativas de pensar na possibilidade de dar certo: novas responsabilidades, maior gasto financeiro, medo da inveja e etc... Com esse material, você já pode elaborar a sua rodada:

Ponto do karatê: Mesmo que eu sinta medo iniciar esse novo négocio eu me aceito profunda e completamente (repete 3 vezes enquanto bate no ponto do karatê)
Topo da cabeça: Tenho medo que dê errado (especifique bem o que pode dar errado)
Inicio da sobrancelha: Eu sinto medo de dar prejuízo (especifique de que forma)
Lateral do olho: medo de decepcionar a mim mesmo e aos familiares e amigos (espefique quem pode ficar decepcionado)
Embaixo do olho: é ruim pensar em ter que trabalhar demais (observe se vem cenas, imagens ao pensar nisso e expresse verbalmente)
Embaixo do nariz: e não ter tempo para família, amigos, lazer e para mim mesmo
Embaixo do lábio inferior: tenho medo do risco
Osso da clavícula: tenho medo de crescer
Embaixo da axila: medo de sair da zona de conforto que me encontro
Topo da cabeça: e se começar a dar certo?
Inicio da sobrancelha: as responsabilidades vão aumentar (especifique quais)
Lateral do olho: as contas vão aumentar (fala sobre quais dá mais medo)
Embaixo do olho: medo de não conseguir segurar o sucesso
Embaixo do nariz: medo de ser alvo de violência, assalto, seqüestro...
Embaixo do lábio inferior: medo que os parentes queiram se aproveitar
Osso da clavícula: talvez eu não consiga impor limites
Embaixo da axila: não quero ficar escravo do trabalho
...
Faça várias rodadas. A cada rodada, observe seus pensamentos e sentimentos. Eles vão mudar e você vai adaptando, mudando, cortando e acrescentando novas frases. Repita o processo até que não haja mais qualquer peso emocional ao pensar no novo empreendimento. Vai sobrar apenas o desejo, o prazer de pensar em realizar e chegar no objetivo. Com algumas rodadas é possível que você consiga esse feito, ou pode ser que exija mais tempo. Seja persistente. É possível também que surjam lembranças de fatos do passado que podem alimentar a insegurança. Observe também o surgimento de sentimentos de não merecimento, não se sentir capaz e etc... Caso surja, trate tudo com a EFT pois vai ajudar a melhorar a sua confiança. Lembrando que o exemplo dado é genérico. Para ter melhores resultados, personalize já a primeira rodada para o seu caso.
André Lima -EFT

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